Muitas vezes pessoas que possuem um grande potencial se veem se auto sabotando através de atitudes que as prejudicam. Essas atitudes podem ser de várias naturezas, mas a principal delas se refere à zona de conforto a qual a maioria delas se vê – e se deixa estar.
Por essa razão é que muitos passam anos desperdiçando os seus talentos fazendo o que não gostam, mas se mantendo assim porque começar algo novo do zero é trabalhoso, complicado e requer sair do seu lugar e, quem sabe, jogar fora a “estabilidade”.
Entretanto, essa estabilidade vem com vários custos que envolvem frustrações, reclamações e a insatisfação constante – o que torna essa zona de conforto não tão confortável assim. E acaba por gerar uma série de problemas que podem acabar refletindo em suas relações pessoais.
O que é a zona de conforto?
Quantas vezes você esteve preso em diversas situações difíceis e não saiu delas por medo de mudar alguma coisa para pior?
Pois bem, partindo deste exemplo abstrato, que pode abranger desde relações pessoais a até mesmo a forma como se encara a vida profissional, é que é possível definir mais facilmente a chamada zona de conforto.
Essa relutância de mudar o status quo das coisas é proveniente de uma posição, comportamento, atitudes e pensamentos a qual não é possível sentir nem medo, nem ansiedades e nem oferece riscos.
O melhor que se pode conseguir com isso é atingir um resultado constante e limitado de tudo o que se faz, se mantendo sempre em uma mesma posição.
Entretanto, no mundo atual, esse tipo de atitude não é benéfico, tendo em vista que a maioria das pessoas de sucesso atua constantemente fora de sua zona de conforto.
Além do que, esse tipo de comportamento acaba por trazer uma grande carga de frustrações, que é segura apenas pela falsa sensação de segurança que isso oferece.
Falsa, pois, mesmo que tais atitudes garantam uma determinada posição social, cultural, de relacionamentos etc. o indivíduo, psicologicamente tenderá a sentir que tem um grande potencial desperdiçado, o que pode ocasionar grandes problemas tanto de ordem social quanto psicológicas.
Vendo desta forma o preço a se pagar por permanecer na zona de conforto é um grande desconforto psicológico.
Quais são os benefícios e como sair zona de conforto?
Em primeiro lugar, é preciso entender que toda mudança provém de ações, muitas delas são drásticas, mas que tendem a surtir efeito.
Por isso, se dispor a fazer uma atividade que nunca fez, aprender a lidar com um novo software ou mesmo, mudar de profissão, emprego ou sair de um relacionamento que não satisfaz, é um passo que pode gerar grandes mudanças, embora num primeiro momento seja assustador.
Esse desconforto é normal, afinal, a zona de conforto é um lugar onde dificilmente você sentiria medo ou insegurança – de ficar desempregado, de mudar de empresa, de começar uma faculdade depois dos 30 anos, ou mesmo de ficar solteiro por um tempo.
Afinal de contas a mudança vem do desconhecido e o que as pessoas não conhecem, elas temem. Entretanto, a sensação de sair de seu status atual e encontrar sempre um novo estímulo que traga satisfação é um preço que se deve pagar.
Além disso, os resultados dessa atitude tendem a ser positivos para a saúde, para o humor, para a realização de trabalhos mais bem realizados, para o desenvolvimento de habilidades e na superação de limites que você ainda não sabia que poderia superar.
E, não se engane, a chamada zona de conforto está presente nos detalhes mínimos: desde ouvir sempre as mesmas músicas a até mesmo ter medo de sair da casa da mãe. Por isso, abandonar esse falso conforto e abraçar a mudança é a melhor atitude a se tomar para si mesmo.