Ter sucesso na vida profissional e pessoal é o objetivo de muitas pessoas, entretanto, por que poucas pessoas conseguem? Claro, que há fatores como condições sociais e econômicas, acesso e oportunidades etc. Mas e quando mesmo tendo acesso a esses benefícios, ainda assim, essas pessoas não conseguem alcançá-lo?
A razão para isso pode parecer bem estranha, mas é explicável: muitas pessoas têm medo do sucesso. Isso porque, muitas delas acham que juntamente com ele podem vir críticas, ameaças e uma infinidade de medos e inseguranças que acompanham a ansiedade que, por exemplo, uma promoção pode trazer.
A esse tipo de sentimento, dá-se o nome de autossabotagem, que é uma espécie de prejuízo que você causa a si mesmo, às vezes de maneira inconsciente, outras vezes motivadas pela insegurança e pela falta de autoconfiança que pode caminhar junto com os sentimentos complexos que provém disso.
Por isso, se você quer saber como deixar de ser o seu próprio inimigo, é importante que você leia este artigo até o final, para saber mais por que se auto sabota e como conseguir se livrar desse mal que pode impedir você de atingir os seus objetivos.
O que é a autossabotagem?
Sabotar, de acordo com definições, é impedir o pleno funcionamento de mecanismos, que sejam contrários aos objetivos dos chamados sabotadores.
Nesse caso, cabe um adendo, já que é preciso analisar que todas as pessoas pretendem ter sucesso em suas carreiras, em suas vidas profissionais e em outras áreas de sua vida.
Entretanto, por que, ainda assim existem pessoas que sabotam seus próprios objetivos?
A resposta é simples: por medo.
Isso porque, juntamente com o sucesso vêm inúmeros sentimentos complexos que envolvem a insegurança e sentimentos de incapacidade que acabam por fazer com que, por exemplo, profissionais minem as suas chances de conseguir a tão sonhada promoção.
E essa atitude se manifesta de diferentes maneiras: vai desde erros cometidos inconscientemente a formas mais literais de impedir a todo custo que mudanças na sua zona de conforto aconteçam.
Isso faz com que funcionários bem capacitados e com grande potencial esqueçam de entregar relatórios, desleixem-se, esqueçam informações cruciais na hora criar planilhas, tenham constantes atrasos em sua carga horária de serviço etc. Essas atitudes podem se manifestar de diversas formas.
Os resultados desse tipo de prejuízo é o sentimento de frustração e de martírio por parte de quem sabota suas próprias chances de sucesso.
Como mudar este quadro?
Em primeiro lugar é preciso entender que o sucesso profissional advém de méritos que você provavelmente possui – pois um dos sentimentos que acabam por preencher os autossabotadores é a sensação de incapacidade de lidar com as mudanças.
Outra atitude que se deve tomar para impedir as atitudes sabotadoras é estar sempre disposto a mudar hábitos e rotinas a fim de ter uma melhor desenvoltura fora da sua zona de conforto – pois é provado que os profissionais mais bem sucedidos atuam constantemente fora de suas zonas de conforto.
E, essa estagnação, muitas vezes se manifesta em detalhes mínimos que podem ser mudados através da aceitação de novos desafios ou mesmo da autoimposição para aprender novas habilidades e assim expandir as suas capacidades como profissional.
O medo, por si só é útil, como um mecanismo de defesa do ser humano contra ameaças. Entretanto, em se tratando do próprio sucesso esse medo torna-se irracional.
Por essa razão é que acompanhamentos de coaching acabam por ser úteis nas empresas para identificar o potencial de cada indivíduo e assim desmistificar e ressignificar a origem desses medos de modo a impedir atitudes sabotadoras.
Resultados
Trabalhando de maneira assertiva esses sentimentos, é possível que você possa aceitar seus potenciais e valorizar suas habilidades, fazendo, assim, com que o caminho trilhado até onde você se encontra seja melhor aproveitado, sendo, dessa maneira, um resultado natural dos seus esforços e do conhecimento adquirido.
Assim, impedindo atitudes sabotadoras é que será possível adquirir o sucesso que é seu – e de mais ninguém.